Em O FILHO ETERNO, Tezza expõe as dificuldades, inúmeras, e as saborosas pequenas vitórias de criar um filho com síndrome de Down. Aproveita as questões que aparecem pelo caminho nestes 26 anos de seu filho Felipe para reordenar sua própria vida: a experimentação da vida em comunidade quando adolescente, a vida como ilegal na Alemanha para ganhar dinheiro, as dificuldades de escritor com trinta e poucos anos e alguns livros na gaveta, a pretensa estabilidade com o cargo de professor em universidade pública.
Quando Eu Li Bom minha dinda comprou esse livro pra ela e eu resolvi ler, até por que ele ta na lista de leituras obrigatórias da UFRGS. O livro tem uma leitura chatinha, mas toda a história compensa. Como a pequena sinopse do livro fala de um homem (inspirado no próprio autor), que vai ganhar um filho então ele imagina toda a vida do filho, o que ele vai fazer e tudo mais; só que o filho acaba nascendo com síndrome de Down e o homem vê uma ruina na vida dele, ele não aceita a criança (vale lembrar que o livro passa em outra época!). E, bom, o livro trata de toda a história deles e a trajetória desse pai a aceitar seu filho diferente.
Momento a Relembrar Tem momentos em que a gente cansa do livro, mas algumas partes são totalmente emocionantes. Essa relação de pai e filho que vai crescendo durante os anos é muito boa. Amei o final! (e quase chorei, claro).
Nota 7/10
Eai, Vale a Pena Ter? Eu, particularmente, gostei. E leria de novo, depende muito do tipo de livro que você gosta.
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