"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem" (Mário Quintana)

19 julho, 2010

“Linguagem da pedreira” e princesas

Academia de Princesas Sinopse Em um povoado distante, a vida do interior segue tranquila, até que um anúncio chega para modificar a vida de todos: o príncipe está buscando uma moça para ser sua noiva, e todas as meninas do reino deverão ser levadas para uma academia de princesas, de modo a aprender os modos da corte. Entre elas, há uma que não deseja este futuro, mas infelizmente, o desejo real é uma ordem.

Best seller do New York Times e da Publishers Weekly.  

Vencedor da Newbery Honor de 2006, um dos mais importantes prêmios de literatura dos Estados Unidos.

Meu primeiro comentário:

Não leia se tiver mente maior do que a de uma criança de 12 ou 13 anos. Sério, não 'to brincando não. Como falei em outros posts, eu fui pra Aldeia – leia-se interior – esse fim de semana. Como não consegui avançar nadica de nada em À Caça De Harry Winston (ou algo assim) eu desisti desse livro e peguei o primeiro que tinha pela frente, infelizmente no topo da pilha que minha amiga levou estava esse (logo abaixo estava Ela Foi Até O Fim, que estou lendo agora) e eu peguei pra ler. Se arrependimento matasse, eu não estaria aqui pra contar à vocês sobre esse livro.

O livro se passa em um povoado distante e tedioso que não se tem nada pra fazer e a melhor expectativa de passar o tempo e sonho das crianças é trabalhar na pedreira da vila/povoado/vilarejo/o que for aquilo. A vida no lugar é legalzinha-inha-inha, Miri, a personagem principal, começa a sentir algo por seu melhor amigo, Peder (NOMEZINHO INFELIZ!). Até que um belo dia, de uma forma milagrosa, os “padres profetas” do reino decidem que o príncipe deve se casar com alguém desse povoado. Como todas as meninas em 12 e 17 anos não são letradas, elas entram para uma academia que é instalada na cidade visando ensiná-las Postura, Diplomacia, História, Dança, Comércio e mais coisinhas que princesas precisam saber para conseguirem governar um reino. De uma forma também misteriosa, Miri aprende a usar a “linguagem da pedreira”, um método que as pessoas que trabalham na pedreira usam para avisar uns aos outros se estão em perigo sem precisar falar.

O livro tem um pouquinho-inho-inho-inho de aventura (perto do final, quando você já acha que nada pode acontecer), o final é clichê (pelo menos quando você tem todos os personagens expostos, você já sabe como vai terminar), Katar é a projeto de vilã babaca que se redime típica, Miri é a mocinha injustiçada loira e especial mais normal que existe.

ATENÇÃO O COMENTÁRIO A SEGUIR CONTÉM UM SPOILER DO FINAL

COMO ASSIM NÃO ROLA UM BEIJO NESSA MERDA? Tipo, no final o casal principal saí andando por aí de mãos dadas. Fim. E eu me pergunto: E…? CADÊ O RESTO? É, frustrante. Tipo Peder pode ser um garoto retardado, mas Miri consegue ser o par romântico mais retardado ainda. O príncipe com a amiguinha que eu esquecia o nome foi a única coisa realmente fofa desse clichê todo.

FIM DO SPOILER

Nota 4/10

Entoon, vale a pena ter? Não se você gostar de livros românticos retardados com romance um pouco maior. Se você gostar do gênero Chick-Lit, não compre esse. Academia de Princesas está mais para um Pirra-Lit, literatura para crianças do ensino fundamental 1 (leia-se até a 5a. série), qualquer coisa acima disso faz seu cérebro doer.

 

P.S.: Hoje eu assisti Toy Story. Excessivamente muito fofo. Me lembrou minha infância. Chorei e ri muito! Pra quem não viu ainda, corra pro cinema!

Um comentário:

Related Posts with Thumbnails