"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem" (Mário Quintana)

02 novembro, 2010

Nunca julgue um livro pela capa

Magia no ar

Neve nos telhados, pinheiros recobertos de branco, correias nos pneus dos carros... O inverno na Nova Inglaterra é maravilhoso. Mas Charlotte Prescott está ocupada demais assimilando os últimos acontecimentos em sua vida, e principalmente a presença do irresistivelmente charmoso repórter Sam Landry, para reparar na beleza da estação. Mesmo porque a simples proximidade daquele homem espanta o frio mais implacável, aquecendo seu corpo, sua alma e seu coração... Bem que Charlotte gostaria de ignorar os estranhos fenômenos que têm ocorrido na antiga casa que recebeu como herança e fazer de conta que está ali sozinha com Sam... Mas é impossível. Alguém está consumindo as bebidas do bar, e ela seria capaz de jurar que uma força invisível está se interpondo entre ambos. Se para juntá-los, ou para separá-los, somente o tempo dirá...

Alô, É da banca de revista? Preciso de um breguinha, picante, com a capa mais brega do mundo e um final meio idiota. Tem algo assim?

Sabe aquele ditado: Não julgue um livro pela capa? Pois é. Isso se aplica bem a esse caso. Eu, Isabella, NUNCA compraria um livro com a capa deste. Sério. É quase que implorar pra ler um brega bem brega. Minha mãe comprou esse e como eu não estava achando A Duquesa de Dunsford no meio da bagunça que está minha casa devido a mudança, fui ler essa coisa. Escondendo a capa de todo mundo que passava, claro!

Sinceramente, eu até que gostei.

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Lá vai o prêmio de livro mais viajado do ano! Charlotte vai morar na casa da família que ela herdou na beira do mar. Tudo vai bem até que ela começa a ouvir barulhos estranhos e um calor que invade o ambiente; tudo muito fantasmagórico. Ela liga para sua melhor amiga e conta tudo. A grande amiga decide ligar para um jornal sensacionalista e dizer que a casa de Charlie é assombrada! O jornal se interessa e manda um jornalista para fazer a cobertura do caso.

Entra em cena o bonitão das tapiocas, Sam! Desde o primeiro momento que o vê, Charlotte se sente tentada a agarrá-lo, mesmo ele sendo um incrédulo e chato repórter. Ele sente-se balançado por ela, mas nada demais. Até que eles se reencontram à noite para analisar melhor a situação do fantasma caliente.

Resumidamente, começa a rolar a pegação dos dois. E isso perdura por todo o livro. Eles não ficam juntos um segundo sem se agarrarem. Chega a cansar em um determinado momento. Isso nós temos os fantasmas tarados que ficam se agarrando na mente de Charlotte e ela escrevendo isso tudo em um livro.

Depois de muito blábláblá o problema do fantasma se resolve de um jeito idiota e tudo acaba bem.

 

Sério, o final é ridículo. Eu li e fiquei com a impressão que a autora teve de correr um pouco para acabar. Esperava um pouquinho mais. Supero. Afinal, foi 7,90 esse livrinho!

Um estranho na minha casa é o típico romance para se ler de tarde e passar o tédio. Com cenas mega picantes, ele consegue distrair e entreter.

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