Uma história que começa com a ousadia de um jovem repórter ao entrevistar Louis de Pointe du Lac, nascido em 1766 e transformado em vampiro pelo próprio Lestat, figura apaixonante que terminará, ao longo da série, arrebatando multidões como cantor de rock.
Louis, esse vampiro que se recusa a livrar-se das características humanas e aceitar a crueldade e a frieza que marcam os vampiros, continua a contar a história desde o início.
É um mundo de uma fantasia impressionante, um mundo gótico, romântico, esse criado por Anne Rice e traduzido por Clarice Lispector. O texto da autora americana não poderia ter melhor intérprete, talvez mesmo cúmplice.
Como estou sem livro nenhum, vou fazer a resenha de um livro que li há séculos, mas se mantém bem vivo na minha memória. Um dos meus favoritos, livros de cabeceira e segundo romance da Anne Rice que li. A história é contada para um repórter que decide entrevistar Louis, um vampiro mamão. Pode parecer o que for, mas Louis é um mamão que deturpou toda a históra. Mas vamos deixar isso pra depois, quando eu for fazer a resenha de O Vampiro Lestat.
Esse é a base, e o pilar de apoio para compreender a série de Anne Rice, As Crônicas Vampirescas, que vai contar a história de Lestat e de mais um mói de gente que se relaciona com a trama principal para depois se cruzar com as histórias das Bruxas Mayflair (acho que é assim que escreve);
Nesse livro, conhecemos Lestat e sua sede por sangue pela perspectiva do jovem amendrontado e mané, Louis; e pelo que o lesado conta, a maldade e vontade interminável de transformá-lo por suas posses de fazendeiro de New Orleans como pilares motivadores de Lestar. Faça-me o favor! Loser. Lestat dá a vida eterna a Louis crente que o cara vai se jogar na vida-loka e aproveitar essa imortalidade; enquanto o mané fica se remoendo de dor e chororo porque está condenado a vagar nas sombras e blábláblá chora.
Deixemos algo claro antes de mais nada: Lestat é o cara; Louis é o personagem secundário manipulado por todo mundo…
Imaginem assim: Louis é um Edward versão sem glitter na pele. Ele tenta ser vegetariano para não degradar a raça humana, tenta ser bonzinho, tenta fazer o bem. Ou seja, é um chato.
Alguns personagens são relacionados na trama e nos livros futuros explicados melhor, como por exemplo o Armand, vampiro “dono” do Teatro dos Vampiros e o mais velho que Louis encontra. Claudia é a pirralhinha que Louis morde e se empolga quase matando. Lestat com pena e empolgação, vai e transforma ela – fazendo a maior merda do mundo, não se pode transformar crianças, elas não crescem nem envelhecem seus corpos, só a mente. Claudia é frustrada por estar presa no corpo de uma criança, mas ter as mesmas necessidades de uma mulher formada, por isso quer matar Lestat. Vingando-se dele ter transformado ela.
A pirralha é tão rock, mas tão rock, que além de manipular Louis, ela QUASE mata Lestat. Quase. Vaso ruim não quebra, e Lestat é dos piores.
O livro é emocionante. E indico a quem leu o livro, veja o filme. Muito fiel e com um final ao som de Rolling Stones em “Sympathy For The Devil”.
Tom Cruise como MOTHER-FUCKER Lestat
Brad Pitt como a anta Louis
a fofa da Kirsten Dust como a maníaca Claudia
Antonio Bandeiras como Armand
Confesso que imagino o Lestat como o Loirão de True Blood.
Charlaine Harris, honey, alguma inspiração na titia Rice?
Assim. eles só tem uma personalidade, SEMI igual.
gostei bastante da resenha, é bem isso mesmo...louis é muito pé no saco no começo, claudia é a melhor, adorei ela.
ResponderExcluir: )
J.
-theeaterofbooks.blogspot.com
Eu nunca li nenhum livro da Anne Rice e nem comprei na promoção da submarino. tenho probleminhas :x UASHUAHS Adorei a resenha, ficou boa (:
ResponderExcluirBeijos, Vanessa.
Amei a resenha. Como leitora de tudo da Anne Rice, creio que vc começou a pegar o "espírito" da coisa. Vampiro que é vampiro não brilha no sol... Lestat é o cara! E tem mais, quando lançaram o filme Entrevista com o Vampiro, eu, como Anne Rice e milhares de fãs, quase tivemos uma síncope ao ser anunciado o Tom Cruise como Lestat, afinal, Lestat era baseado visualmente no ator holandês Rutger Hauer (Roy Batty de Blade Runner) e Tom Cruise era muito fofinho para ser Lestat. Mero engano. O cara arrasou, ficou perfeito. Mas concordo que o Charlaine Harris seria um Lestat maravilhoso!!!Mais uma vez, parabéns por este post mara, bem vida ao mundo da Anne Rice. Bjs
ResponderExcluirAmo Anne, os livros delas são maravilhosos, eu li e assisti o filme achei os dois incríveis, não gostei muito claudia no inicio, mas depois fui me acostumando com ela ser uma psicopata.
ResponderExcluirAdorei o blog e a resenha,
Beijos!